Todos os vereadores da pequena cidade mineira de Centralina, distante 668 quilômetros da capital Belo Horizonte, foram presos em uma operação do Ministério Público de Minas Gerais por desvio de dinheiro público. Em 19 de janeiro, quatro membros do Legislativo municipal foram levados pela polícia na primeira fase da Operação Viagem Fantasma, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP. A segunda fase da operação, deflagrada nesta quinta-feira, levou os outros cinco.
Câmara Municipal de Centralina ficou sem vereadores |
Segundo o MP, a operação investiga crimes como recebimento de diárias de viagens que na realidade nunca aconteceram e o desvio de dinheiro público por vereadores e servidores da Câmara Municipal. Os políticos são acusados dos crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
Os quatro primeiros vereadores presos já foram soltos, mas antes renunciaram ao cargo e fecharam acordo para ressarcir os cofres públicos. Foram presos ainda um ex-vereador, hoje em prisão domiciliar, e um ex-servidor da Câmara.
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