Polícia federal americana divulgou arquivos nesta quinta (9).
Cofundador da Apple foi investigado durante os anos 1990.
câncer (Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
O FBI (polícia federal americana) divulgou nesta quinta-feira (9) um dossiê com 191 páginas sobre o cofundador da Apple, Steve Jobs, que morreu em outubro de 2011, vítima de câncer. Os documentos revelam detalhes sobre seu uso de drogas e sua capacidade de "distorcer a realidade".
Os arquivos, divulgados de acordo com a Lei de Liberdade de Informação, foram coletados durante a presidência de George Bush. O então presidente dos EUA pensava em nomear Jobs para o Conselho de Exportações.
“Várias pessoas questionaram a honestidade do Sr. Jobs afirmando que ele mudava a verdade e distorcia a realidade a fim de atingir seus objetivos", disse os documentos do FBI. O ex-presidente-executivo da Apple criou uma lenda corporativa com seu “campo de distorção de realidade”, usado por ele para convencer as pessoas a verem a sua verdade.
Entrevistas com pessoas que conheciam Jobs também divulgaram informações sobre o seu uso de drogas, conforme os documentos do FBI. “Durante os anos 1960 e início dos anos 1970, Jobs pode ter experimentado drogas ilícitas, tendo vindo daquela geração", disse o arquivo.
Jobs também era conhecido como um rebelde corporativo da contracultura. Ele era um grande fã de Bob Dylan e chegou a namorar brevemente a cantora Joan Baez. Um entrevistado pelo FBI, não identificado, declarou: “Jobs usou drogas ilegais, incluindo maconha e LSD, quando estava na faculdade”.
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