quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dossiê mostra que FBI investigou Steve Jobs por distorção da realidade

Polícia federal americana divulgou arquivos nesta quinta (9).
Cofundador da Apple foi investigado durante os anos 1990.

Do G1, com agências interacionais


Steve Jobs receberá homenagem com um Grammy póstumo (Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP)Steve Jobs morreu em outubro de 2011, vítima de
câncer (Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

O FBI (polícia federal americana) divulgou nesta quinta-feira (9) um dossiê com 191 páginas sobre o cofundador da Apple, Steve Jobs, que morreu em outubro de 2011, vítima de câncer. Os documentos revelam detalhes sobre seu uso de drogas e sua capacidade de "distorcer a realidade".

Os arquivos, divulgados de acordo com a Lei de Liberdade de Informação, foram coletados durante a presidência de George Bush. O então presidente dos EUA pensava em nomear Jobs para o Conselho de Exportações.

“Várias pessoas questionaram a honestidade do Sr. Jobs afirmando que ele mudava a verdade e distorcia a realidade a fim de atingir seus objetivos", disse os documentos do FBI. O ex-presidente-executivo da Apple criou uma lenda corporativa com seu “campo de distorção de realidade”, usado por ele para convencer as pessoas a verem a sua verdade.

Entrevistas com pessoas que conheciam Jobs também divulgaram informações sobre o seu uso de drogas, conforme os documentos do FBI. “Durante os anos 1960 e início dos anos 1970, Jobs pode ter experimentado drogas ilícitas, tendo vindo daquela geração", disse o arquivo.

Jobs também era conhecido como um rebelde corporativo da contracultura. Ele era um grande fã de Bob Dylan e chegou a namorar brevemente a cantora Joan Baez. Um entrevistado pelo FBI, não identificado, declarou: “Jobs usou drogas ilegais, incluindo maconha e LSD, quando estava na faculdade”.

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