quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Justiça manda cassar todos os vereadores de Estreito


Câmara inteira é acusada de desviar quase R$ 200 mil dos cofres públicos.



ESTREITO - A Justiça de Estreito, a 750 quilômetros de São Luís, manda cassar todos os vereadores do município por improbidade administrativa. A cidade só não está sem vereador porque os parlamentares já haviam sido afastados por irregularidades na aplicação dos recursos públicos. No início do ano, os suplentes tomaram posse e com a decisão da Justiça devem continuar no poder. Nenhum dos vereadores cassados foi encontrado na cidade.

A Câmara inteira é acusada de desviar quase R$ 200 mil dos cofres públicos, dinheiro que teria sido repassado pela prefeitura. Por causa do escândalo a Câmara Municipal de Estreito ficou sem sessão por uma semana. Os nove suplentes tomaram posse, o processo passou a ser analisado pela Justiça.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público Estadual em fevereiro deste ano. De acordo com a ação civil pública os nove vereadores daqui de estreito respondiam por improbidade administrativa. Dez meses depois o resultado da sentença, todos eles foram condenados, e tiveram a perda da função.

No esquema os vereadores, segundo o Poder Judiciário, estão Benedito Torres Salazar; Manoel Barbosa de Souza; José Rômulo Rodrigues dos Santos; Bento Cunha de Araújo; Elton Pasa; a vereadora e tesoureira Reginalva Alves Pereira; e o presidente da Câmara na época, Edivandrio Gomes Pereira. Eles teriam recebido nove cheques no valor de R$ 22 mil cada.

O resultado do julgamento foi recebido por alguns eleitores como uma resposta contra a corrupção. Ainda de acordo com o juiz Gilmar de Jesus Everton Vale, titular da 1ª Vara e que responde, também, pelo cartório eleitoral, além de terem sido cassados os vereadores tiveram os direitos políticos suspensos por um período de oito a dez anos.


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