segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Não estou temendo a nada", revela Sebastião Uchôa diante ameaça de morte



 (Gilson Teixeira/OIMP/D.A Press.)
"Não estou temendo a nada e continuo fazendo os meus trabalhos normais para combater a criminalidade na capital". Estas foram às palavras do Superintendente da Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa, ao responder sobre a ameaça de morte que ganhou destaque nos meios de comunicação nesses últimos dias.

Segundo Uchôa existem informações que o corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho, e o vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, mais conhecido como "Júnior do Mojó", teriam contratados o ex-policial militar Washington Luis Caíres, de 52 anos; e o sargento aposentado da PM José de Ribamar Costa, o "Pretocó", para executar ele. Este serviço seria pago em espécie por um valor de R$ 150 mil.

A equipe de O Imparcial foi recebida na manhã desta segunda-feira (12), no gabinete do superintendente da SPCC, localizado na Vila Palmeira. De acordo com Uchôa, a descoberta da possível execução veio através de um telefonema do Serviço de Inteligência da Polícia Civil.

Ele revelou que há mais de 40 dias, o Serviço de Inteligência, por meio de interceptações telefônicas, descobriu esse fato e a motivação para a trama seria o fato dele estar conduzindo as investigações que apuram o assassinato que teve como vítima o empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, de 45 anos, ocorrido no dia 14 de outubro.

Marggion foi morto pelo seu caseiro, Roubert Sousa dos Santos, o "Louro", 19 anos; pelo ex-presidiário Alex Nascimento de Sousa, 23, e por um adolescente de 15 anos. Eles foram presos e apontaram o corretor e o vereador como sendo os mandantes do crime.

Ainda foi frisado pelo superintendente que após o informe os policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) foram destinados pela Delegacia Geral da Polícia Civil para investigar com mais precisão. Durante o trabalho investigativo, os militares já foram ouvidos pela polícia, inclusive, negaram, de forma enfática, qualquer envolvimento no plano de assassinar o delegado e ainda afirmaram que não foram procurados pelos suspeitos de serem os mandantes do crime.

O superintendente continua fazendo os trabalhos normais e de acordo ele, a possível ameaça não vai atrapalhar os trabalhos investigativos feito pela polícia para prender os foragidos da justiça: o Elias Orlando e Júnior do Mojó. "Acredito no trabalho da polícia e em questão de dias, iremos efetuar a prisão desses dois foragidos e com isso finalizar o caso".fonte o imparcial

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