quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ex-PM contratado para matar Sebastião Uchoa sofre tentativa de homicídio


Ex-PM foi baleado em praça no bairro da Areinha (KARLOS GEROMY/OIMP/D.A PRESS)
Ex-PM foi baleado em praça no bairro da Areinha
Chuva de bala marcou a noite da última quarta-feira, no bairro da Macaúba. O ex-policial militar Washington Luís Caíres, de 52 anos; e a Maria do Socorro Celestino Lima, de 48 anos, foram alvejados a tiro por homens encapuzados.
Há informes que o corretor de imóveis, Elias Orlando Nunes Filho, e o vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, “Júnior do Mojó”, teriam contratados Washington Luís e o sargento aposentado da PM José de Ribamar Costa, “Pretocó”, para executar o superintendente de Polícia Civil, Sebastião Uchoa, e esse serviço seria pago em espécie por um valor de R$ 150 mil.
De acordo com as informações registradas por Pretocó no Plantão Central da Polícia Civil da Rffsa, a vítima estava nas proximidades do Bar do Renér, localizado na Rua César Aboud, quando quatro homens chegaram em um Fiat Pálio preto, de placa não identificada, efetuando vários tiros em plena via pública.
Um desses tiros acabou atingindo Maria do Socorro Celestino na região lombar, enquanto, o ex-policial levou três tiros, sendo um na coxa esquerda; um na virilha e outro no abdômen.
Após a ação, eles fugiram em disparada. Os moradores mesmo nervosos levaram as duas vítimas para o Socorrão I, no Centro. Uma das vítimas foi medicada e, na manhã desta quinta-feira, recebeu alta. Já Washington Luís passou por uma cirurgia e ainda corre risco de morte.
O delegado Roberto Larrat falou que ficou ciente do caso ainda na madrugada de quinta-feira e relatou que vai apurar o fato com mais precisão, pois caso tenha ligação com a “Grilagem no Araçagi” será investigado pelos policiais da Seic e pelo 1º Distrito Policial, no Centro. Ainda a firmou que o Pretocó seria ouvido nessa sexta-feira pelo caso do envolvimento do atentado ao superintendente da Polícia Civil da Capital.
MEMÓRIA
O Serviço de Inteligência da Polícia Civil, por meio de interceptações telefônicas, descobriu que o corretor de imóveis, Elias Orlando Nunes Filho, e o vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, “Júnior do Mojó”, teriam contratados Washington Luís e o sargento aposentado da PM, José de Ribamar Costa, “Pretocó”, para executar o superintendente de Polícia Civil.
A motivação para a trama seria o fato dele estar conduzindo as investigações que apuram o assassinato que teve como vítima o empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, de 45 anos, ocorrido no dia 14 de outubro. Marggion foi morto pelo seu caseiro, Roubert Sousa dos Santos, o “Louro”, 19; pelo ex-presidiário Alex Nascimento de Sousa, 23, e por um adolescente de 15 anos. Eles foram presos e apontaram o corretor e o vereador como sendo os mandantes do crime. fonte o imparcial

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