Ainda está longe de um desfecho o caso da morte do pedreiro José de Ribamar Batista, 49 anos. Nesta semana, mais um fato veio à tona. No dia 16 de outubro deste ano, exatamente 15 dias antes de ser executado por policiais militares na Avenida Guajajaras, ele se envolveu em uma confusão no Terminal de Integração do São Cristovão.
Um vídeo postado no You Tube mostra o pedreiro sendo detido por guardas municipais por porte de um facão e dois canivetes. No vídeo, José Batista aparece de bigode e chapéu.
O Imparcial entrou em contato com a família da vítima. O irmão dele, Daniel Batista, afirmou que José de Ribamar estava mesmo com as armas no terminal e que houve uma confusão com o parente no local. "José de Ribamar estava vindo de um terreno que comprou em Rosário. Ele estava capinando o local, por isso estava com o facão", revelou.
Daniel disse que o pedreiro ainda não tinha recebido o carro e teve que pegar um ônibus para voltar para casa, na Cidade Operária. "Meu irmão pegou o ônibus errado que estava indo em direção ao Centro".
Quando José de Ribamar percebeu, o coletivo já tinha saído do Terminal. Imediatamente, o pedreiro desceu e retornou ao Terminal. Quando tentou entrar de novo foi abordado pelos guardas municipais.
Ele estava com um facão na mão. Os guarda disseram que não era a primeira vez que José de Ribamar transitava pelo Terminal expondo a arma branca. Após certo tempo foi identificado mais dois canivetes com o pedreiro. Por fim ele foi detido.
A família disse que ele vai provar que tem um terreno em Rosário e que constantemente ia capiná-lo. O facão e os canivetes foram apreendidos. Daniel disse que o irmão foi instruído pela Polícia Militar a registrar uma queixa contra os guardas municipais por abuso de autoridade e ainda recuperar as armas. "Eles ainda deram três choques no meu irmão", finalizou.
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