segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gastão Vieira e Jura Filho discutem ações na área de turismo

fonte o imparcial
 (HANDSON CHAGAS)
O apoio do Ministério do Turismo às ações em comemoração aos 400 anos de São Luís foi confirmado pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, durante reunião nesta segunda-feira (3), com o secretário de Estado de Turismo, Jurandir Filho, e a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa.

Entre os projetos que receberão o apoio do ministério está o de Revitalização do Centro Histórico, que será priorizado pelo governo. Além das ações dos 400 anos foi pauta da reunião a implantação de uma política regional de turismo que está sendo colocada em prática pelo ministério.

"Esta é uma reunião de conversa. Eu vou reunir as propostas do Governo do Estado e Iphan para que, a partir daí, o ministério coloque em prática uma ação coordenada para o Maranhão naquilo que se refere ao turismo", explicou Gastão Vieira.

O ministro destacou que as ações mais urgentes são as do 400 anos de São Luís e a consolidação do pólo turístico conhecido como "rota das emoções", que vai de Araioses, Água Doce até Barreirinhas, como pólo de turismo com estrutura e condições para receber os visitantes.

Faz parte do pólo de São Luís os municípios de Paço do Lumiar, Alcântara, Raposa e São José de Ribamar, que será priorizado pelo governo e pelo ministério. O outro pólo de trabalho é a região do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que já está sendo comercializado, via Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), com o mercado externo. "Os olhos estão concentrados nestes dois pólos e dentro do Programa de Regionalização eles são os prioritários", enfatizou o ministro.

Ainda este mês o Governo do Estado vai apresentar um novo Plano Maior do Turismo que amplia as regiões que serão atendidas. O secretário Jurandir Filho enfatizou que, neste momento, a prioridade é a revitalização do Centro Histórico. "Uma das coisas que vamos discutir são ações conjuntas para está área de São Luís que envolve questão de segurança, saneamento e limpeza", destacou o secretário.

Kátia Bogéa informou que entre as ações voltadas para São Luís está a revitalização da fábrica Santa Amélia, em parceria com a Ufma, e a vinda de parte da universidade para dentro do Centro Histórico com os cursos de Turismo, Hotelaria e o Hotel Escola.

Também está sendo lançado pelo IPHAN, o edital de licitação para restauração de um prédio que está em ruína na Rua da Estrela para ser sede da casa do Tambor de Crioula. "A casa será um local onde o Tambor de Crioula poderá se expressar, ser mostrado e valorizado para o Maranhão, para o Brasil e para o mundo", disse a superintendente do Iphan no Maranhão.

Regionalização
O programa de Regionalização do Turismo, colocado em prática pelo ministério com uma das prioridades do ministro Gastão Vieira, integra um conjunto de projetos e ações relacionado ao planejamento das regiões turísticas nas 27 unidades federativas. Contempla desde atividades de articulação, sensibilização e mobilização até a elaboração e a implementação dos planos estratégicos das regiões turísticas. Tem efetiva atuação por meio da institucionalização de instâncias de governança regional, na formação de redes, na monitoria e na avaliação do processo de regionalização em âmbitos municipal, estadual e nacional.

O Programa contribui, entre outros, para promover a ampliação e diversificação do consumo do produto turístico brasileiro, incentivando o aumento da taxa de permanência e do gasto médio do turista nacional e internacional. O que se pretende é apoiar o ordenamento e a consolidação dos segmentos turísticos, por meio da articulação e o fortalecimento de suas instâncias representativas e a padronização de referência conceitual, de modo a dar identidade a produtos turísticos e aumentar e diversificar a oferta turística no mercado doméstico e internacional.

Dentre as ações operacionais, o Programa prevê o fortalecimento institucional, a formação de redes, a estruturação, diversificação e qualificação da oferta turística, a realização de pesquisas e estudos de demanda, a promoção e apoio à comercialização e a disseminação contínua do conhecimento.

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