quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Obama pede a saída do presidente da Síria

Presidente americano também anunciou novas sanções à Síria.
Assad reprime ha cinco meses protestos contra seu governo.

Do G1, com agências internacionais*

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (18) que já é hora de o presidente sírio renunciar, e que os Estados Unidos implementariam novas duras sanções para ajudar a acabr com a violência no país.

"O futuro da Síria deve ser decidido por seu povo, mas o presidente Bashar al-Assad está no seu caminho", disse Obama em um comunicado. "Pelo bem do povo sírio, a hora chegou para o presidente Assad renunciar."

Após o pedido do presidente americano, Grã-Bretanha, França e Alemanha também conclamaram a saída de Assad e informaram em um comunicado conjunto nesta quinta que apoiam novas sanções da União Europeia para ajudar a acabar com o derramamento de sangue na Síria.

Imagens de um vídeo amador mostram multidão em protesto antigoverno em Rastan, na Síria, no dia 17 (Foto: AP)Imagens de um vídeo amador mostram multidão em protesto antigoverno em Rastan, na Síria, no dia 17 (Foto: AP)

'Ataques suspensos'
Bashar disse ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que as operações policiais e militares contra manifestantes pró-democracia foram suspensas, embora ativistas tenham relatado que mais duas pessoas foram mortas por milicianos pró-governo durante a noite na cidade de Homs, e que houve incursões e a presença de soldados em bairros de Hama e Damasco.

Além da crescente pressão ocidental, Assad enfrenta críticas também de países árabes e da vizinha Turquia por causa da campanha militar contra os manifestantes, que se intensificou desde o início do mês sagrado islâmico do Ramadã, em 1º de agosto.

As autoridades sírias anunciaram a retirada do Exército de Hama e Deir al Zor, mas moradores dizem que ainda há unidades militares nessas cidades. O Exército também está mobilizado em Homs e na litorânea Latakia, e houve relato de ações militares durante a madrugada em Deraa, onde a rebelião começou, em março.


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