Presidente americano também anunciou novas sanções à Síria.
Assad reprime ha cinco meses protestos contra seu governo.
O presidente norte-americano, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (18) que já é hora de o presidente sírio renunciar, e que os Estados Unidos implementariam novas duras sanções para ajudar a acabr com a violência no país.
"O futuro da Síria deve ser decidido por seu povo, mas o presidente Bashar al-Assad está no seu caminho", disse Obama em um comunicado. "Pelo bem do povo sírio, a hora chegou para o presidente Assad renunciar."
Após o pedido do presidente americano, Grã-Bretanha, França e Alemanha também conclamaram a saída de Assad e informaram em um comunicado conjunto nesta quinta que apoiam novas sanções da União Europeia para ajudar a acabar com o derramamento de sangue na Síria.
'Ataques suspensos'
Bashar disse ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que as operações policiais e militares contra manifestantes pró-democracia foram suspensas, embora ativistas tenham relatado que mais duas pessoas foram mortas por milicianos pró-governo durante a noite na cidade de Homs, e que houve incursões e a presença de soldados em bairros de Hama e Damasco.
Além da crescente pressão ocidental, Assad enfrenta críticas também de países árabes e da vizinha Turquia por causa da campanha militar contra os manifestantes, que se intensificou desde o início do mês sagrado islâmico do Ramadã, em 1º de agosto.
As autoridades sírias anunciaram a retirada do Exército de Hama e Deir al Zor, mas moradores dizem que ainda há unidades militares nessas cidades. O Exército também está mobilizado em Homs e na litorânea Latakia, e houve relato de ações militares durante a madrugada em Deraa, onde a rebelião começou, em março.
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