quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Após crises, popularidade de Dilma cai seis pontos

Segundo levantamento CNI/Ibope, avaliação pessoal da presidenta baixou de 73% para 67%; avaliação do governo foi de 56% para 48%

Pesquisa CNI/Ibope mostra que a presidenta Dilma Rousseff teve uma queda de seis pontos percentuais na sua popularidade. Segundo o levantamento divulgado hoje, a avaliação positiva da presidenta caiu de 73% para 67%, entre abril e agosto. A avalição negativa subiu de 12% para 25%.

A aprovação pessoal da petista é mais elevada na região Nordeste (70% dos entrevistados registram aprovação) e menor na região Sul (com 61% de aprovação). O resultado repete desempenho de Dilma na eleição presidencial quando venceu José Serra (PSDB), que teve mais votos nos Estados do sul do País.

A queda foi maior na aprovação do governo como um todo. Segundo a CNI/Ibope, nesse caso o recuo foi de 8 pontos percentuais em relação à pesquisa divulgada em abril. Os novos dados mostram que 48% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, número que era de 56% na sondagem anterior. O governo é considerado regular ou péssimo por 48% dos entrevistados, ante 32% na pesquisa de março.

O levantamento foi feito após as demissões dos ex-ministros Antonio Palocci (Casa Civi), em 7 de junho, e Alfredo Nascimento (Transportes), em 6 de julho A presidenta ainda teve de lidar com demissões no Departamento de Infra Estrutura de Transportes (DNIT). O assunto foi tratado como uma faxina na Esplanada.

Nesta semana, ainda foram levantadas irregularidades nos ministérios da Agricultura e do Turismo. Nos dois casos, os respectivos secretários-executivos foram envolvidos. Milton Ortolan (Agricultura) demitiu-se e Frederico Costa (Turismo) foi preso pela Polícia Federal.

A confiança na presidenta também teve uma queda, apesar de ainda continuar acima dos 60%. Segundo a pesquisa, 65% dos entrevistados declaram confiar em Dilma. Em abril, o resultado apontava um percentual de 74%. Já o grupo dos que manifestaram desconfiança quase dobrou, de 16% para 29% dos entrevistados.

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