segunda-feira, 5 de março de 2012

Matar um bebê é o mesmo que fazer um aborto, dizem estudiosos


Um estudo acadêmico que compara matar recém nascidos com o aborto, escrito por um grupo de cientistas em ética médica da Universidade de Oxford, na Inglaterra, tem causado intensa reação na Europa e na Austrália.

O estudo diz que o estatuto moral de um bebe recém nascido é equivalente ao de um feto, ou seja, nenhum dos dois tem as propriedades que justificam a atribuição do direito a vida a um indivíduo.

Para os autores, a definição de pessoa, significa um indivíduo que é capaz de valorizar a própria existência. “Tanto o feto como o recém nascido, ambos ainda são pessoas em potenciais apesar de já serem seres humanos. Nenhum é realmente uma pessoa no sentido a um direito moral a vida”, diz o artigo.

A partir desta ideia, os estudiosos consideram que aquilo a que chamam de “aborto pós-parto” (a morte de um recém-nascido) deveria ser permitido em todos os casos em que o aborto também o é, incluindo os casos em que os recém-nascidos apresentam deficiências.

Assim, defendem que os pais deveriam ser autorizados a matar os seus filhos recém-nascidos caso nascessem com deficiências que não pudessem ter sido detectadas antes do nascimento.

A doutora Francesca Minerva, um dos coautores do artigo, tem recebido ameaças de morte desde a publicação do estudo. “Gostaria de explicar que eu não estou aqui tentando criar uma nova lei ou sugerindo que os pais matem seus bebes. Isso é apenas uma discussão acadêmica”, disse a doutora a imprensa australiana.

Entretanto para algumas organizações anti-aborto, essa publicação traz a luz ao que o aborto realmente é. Para Anthony Ozimic, da Sociedade para a Proteção da Criança que Ainda Não Nasceu – Protection of Unborn Chidren (SPUC), em Dublin, Irlanda, o que o artigo descreve como infanticídio, mostra realmente como o aborto foi criado como uma “cultura de morte”.

Anthony se diz horrorizado com a sugestão de que deveria ser permitido aos pais matarem os recém nascidos para sua própria conveniência. Mas esse estudo mostra a lógica atrás do infanticídio e do aborto como sendo a mesma. “Não há nenhuma diferença no status moral entre uma criança de um dia e uma criança um dia antes do nascimento,” acrescentou ele.

Fonte: The Christian Post

Nenhum comentário:

Postar um comentário