Outra aluna foi atingida de raspão e teve ferimentos leves, segundo Samu. Acidente aconteceu na noite desta quarta-feira (21).
Alunas fazem imagens da ventilador caído, do teto e da movimentação no campus na Cidade de Goiás (Foto: Rayssa Lopes e Nádia Pinheiro/VC no G1) |
Duas estudantes ficaram feridas após serem atingidas por um ventilador que caiu do teto de uma sala de aula na noite desta quarta-feira (21), no campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) na Cidade de Goiás. De acordo com informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu), uma das vítimas foi atingida na cabeça e a outra teve apenas escoriações leves.
As duas foram levadas para o Hospital Municipal de Goiás. Segundo funcionários da unidade de saúde, elas receberam alta logo após o atendimento médico e passam bem.
Susto e choro
O acidente aconteceu no terceiro período do curso de Serviço Social. O jovem Elivelton Dos Passos Cunha, 18 anos, estava sentado atrás das alunas atingidas. Em entrevista ao G1, ele conta que ficou bastante assustado. "Estavamos tendo aula de ética e, de uma hora para outra, o ventilador que estava ligado desabou em cima das meninas. Não temos segurança alí", diz.
Segundo Elivelton, cerca de 45 pessoas estavam na sala no momento da queda. "Houve um barulho muito alto e alguns começaram a chorar. A menina atingida na cabeça parecia em estado de choque", relata. A professora então acionou o Samu.
Após o socorro das garotas, estudantes fizeram uma manifestação no pátio da universidade. Eles reclamaram da falta de estrutura do local. "O prédio do campus é muito precário. Até os professores foram solidários à nossa indignação", disse o estudante Paulo Dante, membro do Centro Acadêmico do curso de Direito da UFG na antiga capital do estado.
VC no G1
Por meio do VC no G1, a estudante de Direito Rayssa Batista Lopes enviou fotos tiradas por ela e pela colega Nádia Pinheiro. As imagens mostram o ventilador caído, a fiação solta no teto de onde o aparelho se desprendeu e a ambulância que transportou as alunas feridas.
Nádia faz o sétimo período de Direito e conta que assistia aula quando ficou sabendo do incidente. Com a movimentação no campus, os professores liberaram os estudantes para participar do ato no pátio. Os jovens estavam indignados com a situação do prédio.
Segundo Rayssa, no período da manhã o prédio da universidade abriga uma cooperativa chamada Colégio Alternativo Coopecigo, onde ela já estudou. Segundo a universitária, o local sofre com problemas estruturais há anos. "Os aparelhos de ar condicionado só fazem barulho. Às vezes nós tínhamos que sair de sala, durante a tarde, por conta da luz que entrava pela janela e tornava impossível estudar lá", conta.
Três cursos da UFG funcionam no local à noite: Direito, Serviço Social e Filosofia. A reportagem não conseguiu contato com administração do prédio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário