segunda-feira, 26 de março de 2012

Policial admite: não houve como evitar confronto entre torcedores

Cabo explica que, pelo número reduzido de policiais, foi 'impossível' deter os agressores. Jovem morto na confusão será enterrado nesta segunda

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Os policiais destacados para escoltar o ônibus de torcedores palmeirenses que se encaminhavam para o Pacaembu, para o clássico contra o Corinthians, no último domingo, foram pegos de surpresa pela emboscada de corintianos. De acordo com o cabo Adriano Lopomo, a PM não pôde conter o tumulto que acabou causando a morte do palmeirense André Alves Lezo, de 21 anos, membro da principal uniformizada alviverde.

- Começaram a atirar rojões, bombas uns nos outros. Houve disparos de armas de fogo. A Polícia interveio, mas estávamos em número muito reduzido. Foi impossível evitar esse confronto - afirmou Lopomo, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.

André Alves, que morreu baleado na cabeça, será enterrado nesta segunda-feira, em horário não divulgado, no Cemitério do Jaraguá, em São Paulo. Desde o início da manhã, familiares do palmeirense acompanhavam o velório.

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O confronto aconteceu na região da Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte de São Paulo. Outros dois torcedores foram baleados e pelo menos cinco feridos por paus, barras de ferro e pedras foram encaminhados para hospitais. De acordo com Polícia Militar, cerca de 300 torcedores teriam participado do confronto.

Apenas dois foram detidos e encaminhados para o 72º Distrito Policial, onde o caso foi registrado. Ambos foram vistos carregando armas, mas não estavam mais com elas no momento da prisão. Por isso, passaram por um exame residuográfico – para detectar a presença de pólvora nas mãos – e, sem seguida, foram liberados.

A Polícia investiga se o confronto foi agendado pela internet.

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