Cabo explica que, pelo número reduzido de policiais, foi 'impossível' deter os agressores. Jovem morto na confusão será enterrado nesta segunda
Os policiais destacados para escoltar o ônibus de torcedores palmeirenses que se encaminhavam para o Pacaembu, para o clássico contra o Corinthians, no último domingo, foram pegos de surpresa pela emboscada de corintianos. De acordo com o cabo Adriano Lopomo, a PM não pôde conter o tumulto que acabou causando a morte do palmeirense André Alves Lezo, de 21 anos, membro da principal uniformizada alviverde.
- Começaram a atirar rojões, bombas uns nos outros. Houve disparos de armas de fogo. A Polícia interveio, mas estávamos em número muito reduzido. Foi impossível evitar esse confronto - afirmou Lopomo, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
André Alves, que morreu baleado na cabeça, será enterrado nesta segunda-feira, em horário não divulgado, no Cemitério do Jaraguá, em São Paulo. Desde o início da manhã, familiares do palmeirense acompanhavam o velório.
Apenas dois foram detidos e encaminhados para o 72º Distrito Policial, onde o caso foi registrado. Ambos foram vistos carregando armas, mas não estavam mais com elas no momento da prisão. Por isso, passaram por um exame residuográfico – para detectar a presença de pólvora nas mãos – e, sem seguida, foram liberados.
A Polícia investiga se o confronto foi agendado pela internet.
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