Ex-líder do MST é suspeito de desvio de verbas da reforma agrária.
Rainha foi preso em junho de 2011, durante operação da PF.
em Goiás (Foto: Rafael Neddermeyer/AE)
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (20) soltar o ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) José Rainha Junior e dois outros integrantes do movimento, que estavam presos em São Paulo desde junho do ano passado. À época da prisão, o MST disse que ele fazia parte de outro movimento sem-terra, a Federação dos Trabalhadores Acampados e Assentados de Teodoro Sampaio.
Rainha e os colegas de militância são acusados de suposta participação em organização criminosa e pela prática de crimes contra o meio ambiente, peculato, apropriação indébita e extorsão, com desvio de verbas públicas.
O ex-líder do MST foi preso durante a Operação Desfalque, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de desvio de dinheiro público destinado a assentamentos de reforma agrária. A investigação aponta Rainha como suposto chefe de uma organização criminosa que atuava na região do região do Pontal do Paranapanema, em São Paulo.
O advogado de Rainha, Juvelino Strozake, alega não há provas para sustentar a acusação de desvio de dinheiro público e a expectativa é de que o ex-líder e os outros integrantes do movimento sem-terra sejam absolvidos. Ele disse que outros pedidos para prender o ex-líder foram derrubados há cerca de 6 meses.
Pedido de liberdade
O pedido de liberdade foi feito ao STF no dia 28 de dezembro do ano passado, depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve Rainha e outros integrantes do movimento presos.
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