Depois de visitar Lula antes de visitar Dilma, Eduardo Braga (PMDB-AM), novo líder do Senado, deu a seguinte entrevista, oficalizando a Operação Limpeza que será feita na base, para criar uma nova frente distante do mensalão, da corrupção e do fisiologismo que o eles mesmos, do PT, montaram para tomar de assalto o poder.
Estadão: Lula agora apoia a proposta de mudança na relação com o Congresso, mas governou com velhas práticas, como o fisiologismo.
Eduardo Braga: Lula está convencido de que o País mudou e está preparado para enfrentar essas transformações. Ele, eu e a presidente Dilma Rousseff sabemos que não é para implodir pontes. É mostrar que há um novo modo de fazer política. Não é possível que a classe política não entenda que se pode adequar práticas republicanas a uma nova consciência nacional.
Que novas práticas serão estas?
É fazer a interlocução com o Congresso não baseada no varejo, mas em projetos e políticas públicas. Aconselho-me com Lula há mais de dez anos e ele me disse que o Brasil de hoje não é mais o de 2002 e que vale a pena fazer uma frente pela transformação. Que Deus me proteja, porque sei o tamanho da bronca que é isto.
Esta mudança exige nova postura do governo. Aliados se queixam de que não são ouvidos. A presidente está disposta a isso?
Claro que sim. Ninguém muda nada sozinho. A presidente está convencida de que vale a pena fazer este esforço. Não existe mudança sem luta.
Será possível mudar com um Congresso habituado a velhas práticas fisiológicas?
Uma base tão grande como a da presidente tem bons valores. Por que aliados como os senadores Pedro Taques (PDT-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF), Ana Amélia (PP-RS) e Pedro Simon (PMDB-RS) não podem ser mais ouvidos e influentes no governo?
E como ficam velhos aliados?
Isso não significa que a experiência e sabedoria do presidente (do Senado) José Sarney não são valorosas. Foi a partir de sua atuação na transição democrática que se abriu espaço para transformações.
Como ficará o PR nesse novo conceito de interlocução?
O PR tem de entender esse clamor que acreditamos ser da sociedade. Cargo é consequência e não se pode inverter a ordem do fator porque, nesse caso, altera o produto. Temos de discutir o projeto e concluir que fulano tem perfil capaz de conduzi-lo. O que não pode é dizer: nomeia o fulano, porque ele é do partido tal.
Que novas práticas serão estas?
É fazer a interlocução com o Congresso não baseada no varejo, mas em projetos e políticas públicas. Aconselho-me com Lula há mais de dez anos e ele me disse que o Brasil de hoje não é mais o de 2002 e que vale a pena fazer uma frente pela transformação. Que Deus me proteja, porque sei o tamanho da bronca que é isto.
Esta mudança exige nova postura do governo. Aliados se queixam de que não são ouvidos. A presidente está disposta a isso?
Claro que sim. Ninguém muda nada sozinho. A presidente está convencida de que vale a pena fazer este esforço. Não existe mudança sem luta.
Será possível mudar com um Congresso habituado a velhas práticas fisiológicas?
Uma base tão grande como a da presidente tem bons valores. Por que aliados como os senadores Pedro Taques (PDT-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF), Ana Amélia (PP-RS) e Pedro Simon (PMDB-RS) não podem ser mais ouvidos e influentes no governo?
E como ficam velhos aliados?
Isso não significa que a experiência e sabedoria do presidente (do Senado) José Sarney não são valorosas. Foi a partir de sua atuação na transição democrática que se abriu espaço para transformações.
Como ficará o PR nesse novo conceito de interlocução?
O PR tem de entender esse clamor que acreditamos ser da sociedade. Cargo é consequência e não se pode inverter a ordem do fator porque, nesse caso, altera o produto. Temos de discutir o projeto e concluir que fulano tem perfil capaz de conduzi-lo. O que não pode é dizer: nomeia o fulano, porque ele é do partido tal.
blog presidente médici noticias do dia a dia
Fonte: http://coturnonoturno.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário