sábado, 21 de maio de 2011

Procurador dá 15 dias para Palocci explicar crescimento de patrimônio

Em ofício enviado à Casa Civil, procuradoria pede a Palocci que esclareça fatos relatados em duas representações Publicidade iGÚltimo Segundo Economia Esporte TV iG Gente Delas ASSINE Vendas 0800 644 1331 Acesso Internet Suporte Antivírus SAC enhanced by Google Home Política Brasil Mundo Educação Cultura Ciência Colunistas Fotos Poder Online Economia Esporte Home iG › Último Segundo › Política Temas do momento: Cannes 2011 • Bin Laden Todas as notícias Procurador dá 15 dias para Palocci explicar crescimento de patrimônio
Em ofício enviado à Casa Civil, procuradoria pede a Palocci que esclareça fatos relatados em duas representações
AE 21/05/2011 06:39
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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta sexta-feira explicações ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, sobre o fato de ele ter aumentado em 20 vezes o seu patrimônio nos últimos quatro anos. Gurgel deu um prazo de 15 dias para que Palocci encaminhe as informações.


Foto: AE Ampliar
O ministro Palocci e a presidenta Dilma

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No ofício enviado à Casa Civil, o procurador-geral não fez perguntas específicas sobre o crescimento do patrimônio. Ele somente pediu a Palocci que esclareça fatos relatados em duas representações entregues na Procuradoria-Geral da República por partidos de oposição. A reportagem apurou que esse é um procedimento padrão quando a Procuradoria recebe representações.

Depois de receber as informações de Palocci, o procurador-geral decidirá se vai ou não pedir a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro. Nesta semana, no entanto, Gurgel adiantou que para ele ainda não existiam indícios de crimes praticados por Palocci.

O ministro-chefe da Casa Civil já foi investigado recentemente em inquérito no STF por suspeita de envolvimento na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que relatou ter visto Palocci numa mansão em Brasília onde havia divisão de dinheiro. Na época, Palocci era ministro da Fazenda. Mas a denúncia do Ministério Público Federal foi rejeitada pela maioria dos ministros do Supremo

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