Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram que do mês de janeiro até esta quinta-feira (9) já foram confirmados 10 casos da Síndrome de Guillain-Barré no estado do Maranhão.
Ainda segundo a SES, dos 10 pacientes que apresentaram a Síndrome, seis relataram ter apresentado sintomas do Zika vírus ou Dengue há 20 dias antes da síndrome de Guillain-Barré se manifestar. Assim, a Síndrome de Guillain-Barré ocorre logo após uma infecção viral ou bacteriana.
Em São Luís, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), foram registrados, até o momento, três casos da Síndrome Guillain-Barré. Na capital, os pacientes estão recebendo tratamento no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1) e Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrãso 2). Ainda conforme a Semus, esclarece que ainda não há comprovação de relação da Guillain Barré com a Zika vírus.
Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), o Sistema Único de Saúde (SUS) existem 35 procedimentos para tratamento da síndrome. A medicação mais utilizada é a base imunoglobulina.
Por meio da Superintendência de Vigilância Epidemiológica, a SES, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), realiza permanentemente a investigação de paralisias flácidas agudas, seguindo normas estabelecidas pelo MS para identificação de possíveis casos de Poliomelite. Apesar da doença já ter sido erradicada no Brasil, a vigilância é constante devido há focos da polio ainda existirem em países do continente africano. Esse mesmo sistema de identificação permite visualizar outras síndromes neorológicas, dentre as quais está a Guillain-Barré.
A SES orienta que as pessoas mantenham todos os cuidados para evitar a Dengue, Zika e Chicungunya, principalmente não deixando água parada para que não haja proliferação do mosquito Aedes Aegypt. Dessa forma, podem-se evitar essas doenças e suas complicações.
Síndrome de Guillain-Barré
A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. A síndrome também é conhecida como “Polirradiculopatia Desmielinizante Inflamatória”, sendo que, polirradiculopatia significa doença que afeta neurônios que saem da medula espinhal, desmielinizante, pois há perda de bainha de mielina, e inflamatória porque ocorre uma reação inflamatória devido ao ataque das células de defesa do organismo.
A doença não tem uma causa definida. Normalmente o paciente pode apresentar, algumas semanas antes da doença se instalar quadros de infecção.
Fonte G1
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