sábado, 25 de julho de 2015

Dilma visita Nordeste em agosto para recuperar popularidade


Dilma e Lula visitam Garanhuns

O Maranhão é um dos cinco estados a ser visitado pela presidente e onde ela obteve expressiva votação.Brasil acaba de adotar modelo que atrasa a aposentadoria gradualmente.
Regra foi inspirada na Europa para acompanhar expectativa de vida.
Em uma tentativa de recuperar a popularidade, presidente Dilma Rousseff pretende visitar estados do Nordeste, região onde foi a mais votada nas últimas eleições. O objetivo das visitas é reconquistar o eleitorado que desde o governo Lula se manteve fiel ao PT, mas que vem dando sinais de insatisfação com a gestão Dilma.
A estratégia teria sido discutida pela presidente em almoço com Lula, semana passada, no Palácio da Alvorada. Participaram do encontro Jaques Wagner (Defesa), Edinho Silva (Comunicação Social), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Aloizio Mercadante e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
O ex-presidente propôs que Dilma viaje pelo país, acompanhada de seus ministros, para divulgar ações do governo, inaugurar obras e lançar programas. Luiz Inácio Lula da Silva também pretende percorrer a região, separadamente para proteger a presidente de um eventual processo de impeachment.
Membros do governo Dilma depositam confiança em Lula para mobilizar os movimentos sociais e reagir aos efeitos negativos das ações da presidente para equilibrar a economia.
Cinco estados da região estão no cronograma de visitas da presidente até o fim de agosto: Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia e Maranhão.
Votação expressiva
No Maranhão, nas eleições de 2014, Dilma registrou a maior votação proporcional do país, obtendo 78,76% dos votos válidos.
Nos municípios, a maior votação proporcional alcançada pela presidente aconteceu em Belágua, região leste do Maranhão. Com pouco mais de 7 mil habitantes, Dilma obteve 93,93% dos votos válidos (3.558 votos) contra 6,07% (230 votos) de Aécio Neves (PSDB).
Em 2010, a petista também teve a maioria dos votos, correspondendo a 79,09% contra 20,91% de José Serra (PSDB), seu principal adversário naquela eleição.

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