Mortes nos EUA ocorreram em seis estados; uma pessoa desapareceu.
Prefeito nova-iorquino pediu à população para não sair de casa.
O furacão Sandy começou a varrer a Costa Leste dos EUA na noite desta segunda-feira (29), matando pelo menos 15 pessoas nos Estados Unidos e uma no Canadá.
A ilha de Manhattan ficou alagada, caótica e com um grande apagão, informaram os serviços de emergência e testemunhas.
No Estado de Nova York, Sandy matou 7 pessoas, incluindo um homem de 30 anos atingido pela queda de uma árvore no Queens, disse um porta-voz do governador Andrew Cuomo.
‘Sandy’ provoca inundação nas obras do Marco Zero, em Nova York. (Foto: John Minchillo / AP Photo)
Em Nova Jersey, há três mortos, dois deles atingidos por uma árvore, que caiu sobre um carro no condado de Morris, segundo os serviços de emergência.
Duas pessoas morreram na Pensilvânia, uma atingida por árvore e outra no desabamento de uma casa, informaram as autoridades locais.
Em Maryland, uma mulher bateu com o carro em uma árvore e morreu.
Na Virgínia Ocidental, outra mulher, de 48 anos, colidiu com um caminhão em meio a uma tempestade provocada por Sandy, informou a polícia.
No Atlântico, na Costa da Carolina do Norte, uma tripulante de um veleiro réplica do HMS Bounty morreu no hospital após ser resgatada no mar e levada a um hospital. O capitão do barco permanece desaparecido.
Imagem de satélite mostra Sandy sobre a Costa Leste dos
EUA nesta terça-feira (30) (Foto: AP)
Na cidade canadense de Toronto, mais ao norte, uma mulher morreu ao ser atingida por uma placa de publicidade que se desprendeu com o forte vento.
Sandy tocou a terra na noite desta segunda pela costa de Nova Jersey como tempestade extratropical, com ventos de 130 km/h e deslocando-se a 37 km/h.
O olho do fenômeno atingiu as proximidades de Atlantic City, de acordo com o boletim do Centro Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami.
Em Nova York, ao menos 250 mil famílias ficaram sem energia elétrica na noite de segunda-feira na região de Manhattan, informou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva.
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