O Jornal Nacional (com apresentação de Willian Bonner e Patricia Poeta) informou na noite desta terça-feira (17/07) que o agente Wilton Tapajós Macedo foi assassinado com dois tiros da cabeça, enquanto visitava o túmulo dos pais, por volta das 15h, no Cemitério Campo da Esperança em Brasília (DF).
Wilson Tapajós era agente da Polícia Federal trabalhava no núcleo de inteligência da PF que investigou a operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O chefe da operação, delegado Matheus Rodrigues, disse que Macedo participou das investigações desde o início, em 2009.
Em nota, a empresa Campo da Esperança informou que não pode restringir o acesso ao cemitério e que os visitantes não são revistados. A empresa informou ainda que quatro equipes com quatro seguranças armados trabalham, em escala, 24 horas no local. Segundo a empresa, as oito câmeras de vigilância instaladas nas áreas edificadas do cemitério estão funcionando e o material gravado nesta terça já foi disponibilizado para a polícia.
Também por meio de nota, a Polícia Civil disse que a 1ª Delegacia de Polícia está apurando o caso. Um jardineiro que trabalha no local viu o crime e informou à direção do cemitério. A polícia informou que ele já prestou depoimento e investiga se o homem que cometeu o crime agiu sozinho. Os policiais que foram até o túmulo não quiseram se pronunciar
A Polícia Federal, que também participa das investigações, informou estar trabalhando com a possibilidade de latrocínio simples, quando ocorre homicídio com a finalidade de roubar. Segundo a polícia, não há informações de que o agente morto tenha sofrido ameaças recentemente, porém quem atirou estava esperando por ele, como comentoou o JN, além do fato de a arma que o policial portava – uma Glock 9 milímetros – e a carteira não foram roubadas.
De acordo ainda com a PF, o policial estava armado no momento do assassinato, mas não chegou a reagir. O assassino levou o carro que estava com o policial, um Gol branco que era do filho de Macedo.
Wilson Tapajós Macedo, de 54 anos, era casado e tinha sete filhos. Enquanto a polícia realizava a perícia no local do assassinato, quatro filhos chegaram ao cemitério. A esposa da vítima também esteve no local e precisou ser atendida por bombeiros após passar mal. Fonte:180graus
Nenhum comentário:
Postar um comentário