quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Trabalho escravo! Cubana do "Mais Médicos" pede asilo no Brasil. Recebe apenas R$ 400 mensais.

Médica procurou Ronaldo Caiado.













Ficará protegida na liderança do DEM, na Câmara
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) fez uma denúncia contra o programa Mais Médicos, em plenário da Câmara nesta terça-feira, ao lado de uma médica cubana, Caiado anunciou que a profissional selecionada para o programa quer pedir asilo ao país, por causa de más condições a que estaria submetida.

A médica, que está trabalhando em uma cidade do Pará, abandonou o programa. Ela afirmou que recebe apenas US$ 400 por mês do que o governo brasileiro paga, o que contraria a promessa feita pelo governo. A bolsa prevista para médicos do programa é de R$ 10 mil, mas os cubanos não ficam com todo o valor. A maior parte dela será retida em Cuba. Os médicos da ilha deverão receber entre 40% e 50% dos R$ 10 mil, segundo contrato firmado pelo Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas)

Mostrando o que seria o contrato assinado pela médica, Caiado afirmou que a parte contratante não era a Opas, que firmou acordo com o governo brasileiro para intermediar a vinda dos cubanos ao país. O deputado destacou que o contrato da médica foi assinado por uma empresa de serviços médicos, uma S/A. Mais dois mil médicos cubanos desembarcaram no Brasil na semana passada, no terceiro ciclo do programa, totalizando cerca de 7,4 mil profissionais cubanos no país trabalhando pelo Mais Médicos.

Para trazer os cubanos ao país, o Ministério da Saúde firmou termo de cooperação com a Opas em agosto do ano passado. De acordo com o documento, a entidade receberia R$ 24,3 milhões pela prestação do serviço de intermediar as contratações, o equivalente a 5% do total de R$ 510,9 milhões que o projeto custará para o governo brasileiro, a título de “reembolso de custos indiretos decorrentes da cooperação técnica” fornecida pela entidade.

O plano de trabalho anexado ao termo firmado com a Opas prevê que serão gastos R$ 1,3 milhão para o pagamento de diárias e outros R$ 12,2 milhões para arcar com custos de passagens. Para o desembolso com o pagamento de pessoal, estão previstos R$ 469,0 milhões. Todo o valor previsto no acordo seria repassado à Opas, que faria o pagamento dos médicos e encaminharia a fatia que fica com o governo cubano.

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